quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A DESCRENÇA NO SEMINÁRIO TEOLÓGICO FULLER

O Seminário teológico Fuller goza de grande influência. Quando foi formado, em 1947, ele sustentava que a Bíblia é infalível, inerrante, verbal e plenamente inspirada, mas, dentro de pouco tempo, isso foi rejeitado. Logo em seguida, o Fuller transformou-se em terreno fértil de compromisso com o Novo Evangelicalismo: adotando uma filosofia de neutralidade doutrinária, positivismo e orgulho intelectual.

Seu primeiro presidente, Harold John Ockenga, afirmava ter cunhado o termo "Novo Evangelicalismo" em 1948, numa convocação em conexão como seminário. Ockenga declarou que o Novo Evangelicalismo diferia do fundamentalismo em seu repúdio ao separatismo". Amigos, se rejeitais o "separatismo", repudiais as Escrituras.

O atual presidente do Fuller, Richard Mouw diz: "Logo em seguida, a Escola abandonou o separatismo e o dispensacionalismo, os quais haviam estado associados ao fundamentalismo dos anos 1940, passando a adotar uma postura conciliatória" (Christianity Today, 06/10/1997).

Tendo rejeitado a separação bíblica desde a sua concepção e tendo adotado a filosofia não escriturística do diálogo e da infiltração, não é de admirar que o Fuller tenha sido depressa infiltrado com o mundanismo e a descrença.

Em 1955, o Fuller endossou a versão liberal da RSV (Revised Standard Version), a qual logo substituiu a palavra "virgem" por "moça", na profecia messiânica de Isaías 7:14. Todos os homens envolvidos com a tradução da RSV pertencem à turma dos liberais. Walter Russell Bowie escreveu: "Os salmos imprecatórios e outras expressões idênticas refletem um Deus morto e que devia estar morto - que nunca esteve vivo, exceto na imaginação não redimida." (Where You Find God, p.25).

William Foxwell Allbrigth escreveu: "É claro que não se pode colocar João no mesmo nível dos Evangelhos Sinópticos, como fonte histórica" ("From the Stone Age to Christianism - Baltimore, John Hopkins Press, 1957).

Miller Burrows escreveu: "Não podemos tomar a Bíblia como um todo em toda parte, como declaração divina do que devemos fazer e crer" (Outline of Biblical Theology).

Henry Coldbury escreveu: "A ele [Jesus Cristo) foram atribuídas super-declarações a seu respeito, não como uma indiossincrasia pessoal, mas uma característica do mundo oriental" (Jesus, What Manner of Man?).

Clarence Craig escreveu: "O simples fato de um túmulo ter sido encontrado vazio poderá ter outras explicações, sendo exatamente a última, que poderia ser crida por um homem moderno, a de uma ressurreição física do corpo... Paulo não estaria falando de um evento que pudesse ser fotografado por testemunhas oculares, mas de um evento de percepção espiritual... Não para ser demonstrado mediante um apelo aos túmulos que estavam vazios". (The Beginning of the Christianity, ps. 135-136).

Edgar Goodspeed escreveu: "Jesus esteve longe de dar ao Velho Testamento como um todo o não qualificado consenso natural para um judeu do seu tempo" (The Formation of the New Testament, 1926, p. 7). Ele afirmava que Gênesis foi composto de "mitos e lendas babilônicos e de contos cananitas populares" (The Story of the New Testament, 1934, p. 107).

Em nosso livro "For Love of the Bible" entregamos idênticas e semelhantes citações de muitos outros tradutores da RSV, inclusive Frederick Grant, H. G. G. Herklots, Fleming James, William Irwin, James Moffatt e William Sperry. O endosso do Seminário Fuller à RSV tornou-se uma irrefutável evidência de que essa Escola já estava do lado errado na antiga batalha pela verdade. [N.T. - E o que dizer dos pastores e professores de seminários brasileiros que usam indiscriminadamente as versões BLH e NVI?].

Mudando a Declaração Doutrinária - Em 1976, Harold Lindsay, que atuou como professor e vice-presidente do Fuller, elevou sua voz contra a apostasia do Fuller. Em seu livro "The Battle for the Bible" (A Batalha Pela Bíblia), Lindsay dedicou um capítulo inteiro ao assunto "The Strange Case of Fuller Theological Seminary" (O Estranho Caso do Seminário Teológico Fuller). Em parte alguma do seu livro Lindsay discerne a raiz do erro do Fuller, que foi a separação bíblica, como também não apela aos evangélicos para se separarem da apostasia do Fuller; contudo, ele documenta o produto final do erro do Fuller, declarando: "Lá pelo ano de 1962 ficou clara a existência de alguns que já não criam na inerrância da Bíblia e, dentre estes, tanto a faculdade como a diretoria" ("The Battle for the Bible", p. 108).

Lindsay cita os nomes de muitos desses membros da diretoria e da faculdade: C. Davis Weyerhauswer, Daniel P. Fuller (filho do fundador da Escola), Calvin Hubbard (que veio se tornar presidente da Escola), James Daane e George Ladd. Nos passados anos 1970, o Fuller mudou sua declaração doutrinária para mais claramente refletir a posição sustentada pelos membros da Faculdade, ou seja, a declaração original de que a Bíblia é "plenamente inspirada e isenta de erro no todo e em parte...(e é) a única infalível regra de fé e prática" retirou "isenta de erro no todo e em parte", o que deixa margem para os hereges crerem que a Bíblia erra em assuntos tais, como ciência e história. Muitos evangélicos liberais têm tentado fazer uma distinção entre ser a Bíblia infalível e inerrante, afirmando que ela é infalível, mas não inerrante, o que é uma óbvia tolice. Se a Bíblia é infalível, ela é inerrante, tendo sido exatamente isso que o Senhor Jesus Cristo e os apóstolos ensinaram (João 10:35).

A mudança foi encorajada quando Daniel Fuller regressou da Europa, onde estudou com teólogos neo-ortodoxos, como Karl Barth. Ele aceitou a visão neo-ortodoxa de que a Bíblia é inspirada somente em assuntos pertinentes à espiritualidade, mas não em assuntos de ciência e história. A partir daí, o Seminário Fuller foi de mal a pior neste assunto. Duvidamos que exista hoje em dia na Escola algum professor que acredite que a Bíblia seja a inerrante e verbalmente inspirada Palavra de Deus, sem qualquer erro "no todo e em parte". O Seminário Fuller está enfatuado de erudição, tendo sorvido profundamente dos poços do modernismo.

Paul King Jewett - Foi professor de Teologia Sistemática no Seminário Fuller. Em 1975, ele publicou "Man as Man and Female" (Homem como Macho e Fêmea). O prefácio foi escrito por Virgínia Mollenkott, presidente do Departamento de Inglês no Colégio William Paterson, New Jersey. Mollenkott é uma lésbica, que se move nos círculos mais radicais pro-aborto. Em 1978, ela foi co-autora (Junto com Letha Scanzoni) do livro intitulado "Is the Homossexual My Neighbour?" (O Homossexual é Meu Próximo?), no qual ela apelou a uma não discriminação do homossexualismo, argumentando que a narrativa de Sodoma em Gênesis não ensina o pecado da homossexualidade, mas o da rapinagem contra a hospitalidade feita pela violenta gangue contra os estrangeiros. O livro ainda afirma que "a idéia de uma vida inteira de orientação ou condição homossexual jamais é mencionada na Bíblia" (p. 71) e que Romanos 1 "não diz respeito a um sincero cristão homossexual" (p. 62). Na edição de junho, 1991, do órgão mensal "Episcopal", Mollenkott testificou: "Meu lesbianismo sempre tem sido uma parte de mim...Tentei ser heterossexual. Tentei encontrar um marido. Mas o que finalmente descobri foi que Deus me criou assim e que isso dá sentido à vida". Em seu livro de 1994, "The Divine Feminine: The Biblical Imagery of God as Female" (O Feminino Divino: A Imagem Bíblica de Deus como Fêmea), Mollenkott chama Deus de "Mãe de nós todos" (p. 19) e sugere que a Oração do Senhor deveria ser dirigida a "Nosso Pai/Mãe que estás no céu" (p.116).

No livro "Man as Man and Female", Paul Jewett (professor do Fuller) admite ter sido influenciado pela crítica moderna da Bíblia, afirmando que a Bíblia contém erro, por ter sido escrita por homens.

"Estudos históricos e críticos dos documentos bíblicos têm compelido a igreja a abandonar a visão simplista da divindade da Escritura (a doutrina tradicional de que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus) e a se levar em conta a complexidade a um nível humano do processo histórico, pelos quais os documentos foram produzidos. Em vez da simples declaração, que é essencialmente verdadeira, de que a Bíblia é um livro divino, percebemos agora, mais claramente do que no passado, que a Bíblia é um livro divino/humano. Como divina ela emite a luz da revelação; como humana essa luz da revelação brilha e atravessa o espelho embaçado (1 Coríntios 13:12) dos vasos de barro (2 Coríntios 4:7) que foram os autores do seu conteúdo ao nível humano." ("Man as Man and Female", Jewett, p.135).

Jewett está errado. O Senhor Jesus Cristo sabia mais sobre a Escritura do que os modernos críticos textuais e jamais teve um lampeja sequer de que a Bíblia contivesse qualquer erro. Ele declarou claramente: "A Escritura não pode ser anulada" (João 10:35) e que os "jotas" e os "tils" têm autoridade e são preservados por Deus (Mateus 5:18).

Quando o Apóstolo Paulo declarou que "Toda a Escritura é divinamente inspirada" (2 Timóteo 3:16), obviamente ele entendia que existe um elemento humano na Escritura, porém sabia que Deus controlou os autores da Escritura de tal maneira que o produto destes é a inerrante Palavra de Deus. Qualquer doutrina da Escritura que discorde do ensino de Cristo e dos apóstolos é heresia.

Charles Scalise - Outro exemplo de como os professores do Fuller têm capitulado à visão modernista da Bíblia é Charles Scalise. Ele é professor adjunto de História da Igreja e Diretor Acadêmico do Seminário Fuller, no "Seatle's M. Div Program". Em seu livro "From Scripture to Theology": A Canonical Journey Into Hermeneutics" (Da Escritura à Teologia, uma Viagem Canônica Dentro da Hermenêutica) (Intervarsity Press, 1996), Scalise argumenta por aceitar as conclusões do criticismo bíblico, ao mesmo tempo aceitando a Bíblia como a "Palavra Canônica de Deus". Ele propõe "o ponto de vista canônico" do professor do Yale, Brevard Childs, o qual é um seguidor de Karl Barth. Scalise descreve não criticamente como a hermenêutica do pós criticismo de Karl Barth assiste Childs no mapear o seu caminho através de "o deserto do criticismo" (p. 44). Na verdade, o criticismo bíblico moderno é um deserto, mas em vez de o rejeitar como heresia antibíblica, o que este é na verdade, os modernos eruditos evangélicos tentam reconciliá-lo de um modo a permitir que a Bíblia continue como autoritativa em algum sentido. No primeiro capítulo do seu livro, Scalise, claramente e sem hesitação, rejeita a aproximação da Escritura dos "fatos da revelação", a qual aceita a Bíblia como historicamente o registro exato da infalível revelação divina (ps. 28-31). Scalise não acredita que Moisés tenha escrito o Pentateuco sob inspiração divina, nem que os registros dos milagres no Velho Testamento sejam exatos. Ele acredita que o Pentateuco foi escrito por editores anônimos, um século depois (p. 56). Ele acredita que as carruagens do Egito perseguindo Israel "emperraram na lama" (p. 39), em vez de terem sido vencidas por um milagre divino, dividindo e restaurando as águas. Ele concorda com Karl Barth que o Livro de Números contém tanto história como "saga histórica" (p. 49). Ele acredita que porções de Amós foram acrescentadas por um editor desconhecido (p.56). Ele acredita que a visão da Bíblia como sendo histórica é perigosa (p.79), nem crê que os salmos sejam escritos históricos (p. 78). Ele crê que o Apóstolo Paulo escreveu o Livro de Efésios, mas não que este tenha sido dirigido às igrejas de Éfeso e nem que este seja importante (p. 58). Scalise deseja permitir que os livros apócrifos sejam aceitos como canônicos (p. 60-61). Ele recomenda uma aproximação com o cânon bíblico, o qual tem um "centro firme com lâminas obscuras" . Ele diz que "a Bíblia é a Palavra de Deus porque Deus fala através dela" (p. 22). Esta é a falsa visão subjetiva de Barth da Escritura. De fato, a Bíblia é a Palavra de Deus, porque ela é a Palavra de Deus, a despeito do que o homem sinta que Deus esteja falando através dela. Scalise não aprecia a "visão negativa da tradição" que veio da Reforma Protestante e acredita que os protestantes e os católicos simplesmente se desentenderam entre si (p.73). Ele acredita ser possível reconciliar as diferenças da exigência de que a Bíblia seja interpretada dentro do contexto da tradição eclesiástica (p. 74). De fato, se a Bíblia deve ser interpretada pela tradição, então a tradição se torna superior a ela em autoridade. No prefácio do livro, Scalise diz que foi dirigido pela visão textual da crítica à Bíblia, durante os seus anos de estudos no seminário teológico de Tübingen, Alemanha [N. T. - O mesmo onde Hans Kung e Ratzinger foram professores].

Fatos Misturados - O Fuller iniciou a sua aproximação com os seminários católicos nos anos 1970, na busca por estudantes. Um dos primeiros estudantes católicos foi Paul Ford, o qual continuou como professor de teologia e liturgia no St. John Seminary, em Camarillo, Califórnia. No jornal "Theology, New and Notes", de março 1993, Ford descreve sua experiência no Fuller, mostrando como este era pró-católico. Ele diz que os professores David Hubbard e Jack Rogers visitaram o seu mosteiro católico e que o professor Paul Jewett foi o apresentador, ali, da Semana de Oração para a Unidade Cristã. Uma edição de 2002 do jornal do Fuller - Focus - publicou a entrevista com uma freira católica, falando de sua experiência como estudante no Fuller. Ela disse: "Acho que o Fuller é um bom lugar para a mulher católica estudar, a fim de ser levada a sério no ministério".

A partir dos anos 1970, o Seminário Fuller tem sido fortemente influenciado e associado aos pentecostais e carismáticos. Russell Spittler, das Assembléias de Deus, tem sido um membro da Faculdade, desde 1976. Em 1996, ele foi eleito administrador maior (provost?) e vice-presidente aos acadêmicos. Ele é um ecumenista, freqüentemente envolvido nos diálogos. Nos passados anos 1980, o Fuller convidou John Wimber para dar um curso intitulado "MC510, Sinais, Maravilhas e Crescimento da Igreja". Ele advertia contra o "ser rígido demais" e ser "fortemente orientado pela palavra escrita" (Counterfeit Revival, p. 109). Poderíamos dizer algo semelhante como se ele estivesse apenas tentando promover coisas que não estivessem de acordo com a Palavra de Deus. O salmista disse sobre a palavra escrita: "Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" (Salmo 119:105). É impossível ser por demais orientado em direção à Bíblia! Em seu seminário de cura, Wimber fez a seguinte declaração: "É maligno esconder-se por trás de doutrinas bíblicas que impeçam a obra do Espírito"... A igreja atual está praticando esse mal em nome da sã doutrina e está impedindo a obra do Espírito Santo." ("Healing Seminar Series", citado do "Testing the Fruit of the Vineyard", por John Goodwin). Wimber teve grande influência através dos seus livros, conferências e do Vineyard Fellowship of Churches, que ele manteve até a sua morte, em 1997.

Outro professor do Fuller, C. Peter Wagner, apoiou Wimber em sua falsa doutrina e continuou a ser uma das vozes mais influentes no movimento da guerra espiritual. Ouvi tanto Wagner como Wimber falarem em 1990, no Congresso Norte Americano sobre o Espírito Santo e a Evangelização Mundial, em Indianápolis. Eles se sentiam inteiramente à vontade, com os 10.000 ou mais católicos romanos, que ali freqüentavam. A mensagem final da conferência foi entregue pelo padre católico Tom Forrest, o qual disse, em uma de suas mensagens, que louva a Deus pelo purgatório, por saber que esse é o único caminho para se chegar ao céu. [N. T. - Então, onde fica João 14:6?].

O livro de Wagner, de 1998, "New Apostólic Reformation", promove heresias carismáticas, tais como: línguas (na verdade, sons ininteligíveis), profecias, convulsões espirituais, mapeamento espiritual, demônios territoriais e amarração do diabo. Wagner escreveu o prefácio de um dos livros de Robert Schüller, dizendo: "Estou pessoalmente endividado com Robert Schüller por muito do que falo e escrevo." Schüller tem redefinido o Evangelho segundo a sua teologia da auto-estima. Ele diz que "definir o pecado como rebelião contra Deus é "superficial e insultante ao ser humano" (Self-Esteem: The New Reformation, p. 65). De acordo com Schuller, nascer de novo significa que devemos "mudar de uma auto-imagem negativa para uma positiva" (p. 68). Pecado é "qualquer ato ou pensamento que me roube ou roube de outro ser a sua auto-estima" (p. 14). Inferno é "a perda do orgulho, a qual, naturalmente, se segue à separação de Deus" (ibid). "Cristo foi encarnado na auto-estima" (p. 135).

Durante o biênio 1984/1985, Raymond Brown foi palestrante no seminário Fuller. Brown era um católico romano liberal, negava a Divindade do Senhor Jesus Cristo e era ativo no Concílio Mundial de Igrejas. Em 1984, o professor do Fuller, Lewis Smedes, publicou um livro intitulado "Sex For Christians". Ele afirma que "milhares de homossexuais vivem existências altamente morais e freqüentemente vidas profundamente religiosas." E que o homossexual "deveria simplesmente recusar-se a aceitar um fardo de culpa pela sua condição", pois ele é "uma vítima de acidente biológico ou da tolice de alguém". ("Sex For Christians", os. 65-71).

Em Novembro de 1986, o Seminário Fuller inaugurou o "Centro du Plessis para a Espiritualidade Cristã". Du Plessis, falecido em 1987, foi uma figura chave para quebrar as paredes de separação entre os pentecostais, os teólogos modernistas e os católicos romanos. Ele foi o único pentecostal a ser convidado para assistir ao Concílio Vaticano II, nos anos 1960, e afirmava que Deus diluiu a sua resistência à missa, orações a Maria e outros dogmas católicos. Na verdade, ele foi iludido e estava seguindo mais as "visões e vozes" pentecostais do que as Escrituras. Ele foi o único não católico romano a receber a "Comenda Benemerente" (Benemerent Award), a honra máxima outorgada pelo papa.

O Seminário Fuller tem mantido conversas ecumênicas com a Igreja Católica Romana, desde 1987. Em 2001, o comitê a cargo dessas conversas conseguiu que duas congregações se juntassem ao diálogo, compartilhando um culto comum de adoração (Calvary Contender, 01/08/2001).

O Fuller tem há muito promovido mulheres a pastoras. O presidente do Fuller, David Hubbard, reuniu 200 eminentes líderes evangélicos para assinarem a declaração de 1990, afirmando a igualdade entre homens e mulheres. A declaração apareceu na revista "Christian Today" de 09/04/1990. Ele disse que "na igreja o reconhecimento público é dado tanto a homens como a mulheres que exercem ministérios de serviço e liderança". Um artigo no jornal "The Independent", Hunting Beach, Califórnia, de 20/11/2003, continha o testemunho de Jude Secor, a qual havia sido educada acreditando que uma mulher não podia ser pastora. Após ter freqüentado o Fuller, "ela ficou surpresa ao descobrir ser a única no seminário que ainda tinha um preconceito contra mulheres pastoras". Desse modo, ela se tornou co-pastora no Goldenwest Vineyard Christian Fellowship e quando o seu marido faleceu, ela continuou ali como pastor sênior.

Stang-Yang Tan, diretor do programa "Doctor of Psychology", no Seminário Fuller, foi um dos freqüentadores da conferência "Personal Spiritual Renewal", em outubro de 1991. Ele foi hospedado pela Renovaré, uma organização fundada por Richard Foster. Falando nas sessões vespertinas, Foster exaltou o papa João Paulo II como um "poderoso talento do movimento católico" e apelou a uma unidade no "corpo de Cristo", através das "cinco vertentes do Cristianismo: a contemplativa, a santificadora, a carismática, a da justiça social e a evangélica." Ele promovia técnicas de meditação ocultista, tais como as imaginações guiadas e a visualização. Outro orador foi o membro do Renovare Steering Commitee, a Irmã Bernard, uma freira católica que está envolvida com o diálogo budista-católico romano. O professor Tan, do Fuller, "frisou a necessidade de se integrar a psicologia com a espiritualidade". E advogou a cura interior, a cura das memórias e outras técnicas ocultistas de visualização (Christian Information Bureau Bulletin, dez. 1991).

Em 1993, Donald Hanger foi instalado no Fuller como o "Professor do George Eldon Ladd de Novo Testamento". Em seu discurso de posse ele disse: "É difícil imaginar algo mais debilitador à obra de um erudito bíblico do que a insistência a priori sobre a inerrância." Ele expressou os seus agradecimentos por ter o seminário descartado essa "doutrina sem razão, desnecessária e desviante". ("Theology, News and Notes", junho, 1998). Ele disse ainda: "Não é preciso afirmá-la para ser ou se tornar evangélico".

Em dezembro de 1995, o Seminário Fuller hospedou uma reunião do Concílio Mundial de Igrejas (CMI), uma das organizações mais teologicamente liberais do mundo. O professor Arthur Glaser tem estado por muitas décadas na liderança para unir os evangélicos ao CMI. Ele foi um delegado eleitor do encontro do CMI em Bankok, em 1973. Em novembro de 1993, o CMI patrocinou e reorganizou a conferência em Mineápolis, Minesota, com oradores como Dolores Williams, que disse: "Não acho que precisemos absolutamente de uma teoria de separação... Não acho que precisemos de pessoas penduradas em cruzes, esvaindo-se em sangue, nem de estofo sobrenatural... precisamos somente escutar o Deus interior". E Virginia Mollenkott, que disse: "Já não posso adorar no contexto teológico que pinta Deus como um pai abusivo [referindo-se à morte de Cristo na cruz] e de Jesus como um filho obediente e confiante". A patrocinada conferência do CMI descreveu uma ovação de pé a um grupo de umas 100 "lésbicas bissexuais e mulheres transexuais" que se reuniam na plataforma. Na manhã do domingo, os conferencistas se reuniram para repetir uma oração a Sofia: "Nossa criadora Sofia, somos mulheres à tua imagem... Nossa guia Sofia, somos mulheres à tua imagem!" A sétima assembléia do CMI, que teve lugar em Camberra, Austrália, foi aberta com vestuário e penachos de aborígine com os corpos pintados, dançando ao redor do altar, ao som dos tambores. Um dos oradores foi o antes mencionado Chung Hyun Kyung, o qual convocou os espíritos dos falecidos e o "espírito da terra, do ar e da água". Ele disse: "Também sei que não mais creio num Deus onipotente macho guerreiro, o qual resgata todos os bons e castiga todos os maus sujeitos." Em 1991, Wesley Ariarajah, diretor do diálogo entre fés do CMI, disse que "todas as fés religiosas são uma com Deus, portanto é inconcebível para mim que um hinduísta, um budista ou qualquer outro fique fora de Deus. Minha compreensão do amor de Deus é ampla demais para que eu creia que apenas este segmento chamado igreja cristã seja salva. Se você é um cristão, então deve ser aberto e amplo, não estreito nem exclusivista". (Citado no Australian, em 11/02/1991). Esse é o tipo de coisas que o seminário Fuller tem promovido em seu companheirismo com o CMI. (para mais informações, ver o livro "The World Council of Churches" que faz parte da série "Issues Facing the Churches", o qual pode ser obtido através do Way of Life literature - P.O Box, 610.368, Port Huron, MI 48061).

Em janeiro de 1997, o Fuler hospedou um seminário de dois dias que explorava a teologia do pluralismo. O seminário apresentou Donald Theimann, deão radicalmente liberal da Harvard Divinity School, e o Rabino A. James James Rudin, ambos concordando em que "nenhuma religião tem o monopólio da verdade" (Foundation Magazine, janeiro/fevereiro, 1997).

O registro seguinte é de primeira mão, por um pastor que visitou o Fuller, em 1999: "Minha esposa e eu visitamos o Seminário Fuller em 21/07/1999... Assistimos a uma aula dada pelo Dr. John Goodgay na Escola de Teologia. O Dr. Goodgay possui grande empatia com a sua classe, sendo um dos professores mais populares no campus. Ele disse à classe que não existe qualquer evidência de que a cidade de Jericó tenha existido no lugar ou de que os seus muros tivessem caído. Referindo-se à narrativa histórica, ele disse: "Talvez isso seja apenas uma parábola". Esta é uma evidência de que a descrença e negação das Escrituras está viva e ativa, hoje em dia, no campus do Fuller. Hebreus 11:30 declara: "Pela fé caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias". Ou a Bíblia está certa ou o Dr. Goodgay está errado!" (Dr. Arthur B. Houk, Colorado (Houk@asporingsips.com).

Em janeiro de 2001, um avanço ecumênico chamado "The Foundation for a Conference on Faith and Order in North America" foi estabelecido no Seminário Teológico de Princeton. Membros da liderança executiva, incluíam o arcebispo católico, William Keeler, o arcebispo grego ortodoxo Dimitrios e o presidente do Seminário Fuller, Richard Mowie. A fundação é encarregada de expandir suas fronteiras e alistar "novos sócios no avanço ecumênico".

Em 2001, a Igreja Presbiteriana Liberal dos USA elegeu Jack Rogers, ex-professor do Fuller, como moderador. Na mesma reunião a PCUSA [sigla da igreja supra citada em Inglês] hasteou sua bandeira, ao ordenar um clérigo homossexual. Harold Ockenga disse que o Novo Evangelicalismo se encarregou de infiltrar denominações liberais em lugar da separação das mesmas.

Já podemos ver os bons frutos disso! Rogers rejeita a historicidade de Gênesis 1-3. Em janeiro de 2003, cinqüenta líderes eclesiásticos de 30 denominações reuniram-se no Seminário Fuller para deslanchar uma nova aliança ecumênica chamada "Christian Churches Together in the USA" . "A nova aliança será a mais ampla coalizão ecumênica já formada na história dos USA, representando a as igrejas: Episcopal (Anglicana), Evangelicalista, Ortodoxa, Pentecostal, Católica Romana e Protestante". (Foundation, março/abril 2003). O bispo católico romano Ted Brown, que participou desse encontro, falou: "Acho que jamais aconteceu algo semelhante a esta tentativa, antes, neste país".

Uma advertência aos fundamentalistas - A descida rápida do Seminário Fuller rumo à apostasia é uma sonora advertência aos fundamentalistas de hoje. Quando o Fuller foi organizado, nos passados anos 1940, era uma instituição fundamentalista. Seu fundador, Charles E. Fuller, da "Old Fashioned Revival Hour", era um fundamentalista que desejava estabelecer uma escola para a defesa da fé do Novo Testamento. Harold Lindsay, que foi um dos quatro primeiros membros da faculdade, disse: "Desde o princípio foi declarado que um dos principais objetivos do seminário era ser uma instituição apologética... Houve um acordo, desde a concepção da Escola, que através do currículo do seminário a Faculdade iria prover a melhor defesa teológica da infalibilidade e inerrância da Bíblia".

Conforme temos visto, esse objetivo foi depressa abandonado. Ao negligenciar a separação bíblica e focalizar a erudição, em vez da simples fé na Palavra de Deus, a Escola se transformou numa confusa miscelânea de compromisso espiritual e doutrinário, e de apostasia, em lugar de ser um bastião da verdade bíblica.

Isso é exatamente o que acontecerá a toda igreja fundamentalista que se recusar a praticar a separação, hoje em dia.

"Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?... Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes". (1 Coríntios 5:6; 15:33).



David Cloud

Tradução de Mary Schultze (CPR), setembro 2005


(www.wayoflife.org/fbns/unbeliefat.htm)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Estranha graça: Philip Yancey e o homossexualismo

Amados irmãos e irmãs, tenho recebido perguntas constantes sobre o que acho da obra de Philip Yancey. Costumo dizer que não posso comentar, pois nunca li um livro deste autor. Até julgo os títulos interessantes, mas sempre me pareceu literatura água com açúcar. Em todo caso, hoje li um artigo que me chamou muito a atenção sobre uma posição defendida por este "irmão". Assim, o convido a ler e refletir. Que o Espírito Santo o ajude a compreender a verdade de Deus. Um forte abraço a todos.
Pr. Airton Williams
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Julio Severo
A Bíblia chama o pecado de pecado. Por exemplo, o homossexualismo é chamado de pecado e quem o pratica perde o direito de entrar no Reino de Deus.
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar:… nem homossexuais passivos ou ativos… herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9,10 NVI)
No entanto, e quando uma igreja inteira crê diferente, minimizando as declarações da Bíblia ou então aceitando uma falsa realidade onde as condenações da Bíblia ao pecado não são o que são? Esse é o caso de igrejas cristãs gays, onde homossexuais praticantes que se consideram pastores interpretam a Bíblia não no temor de Deus, mas puramente na paixão de seus desejos sensuais.
E quando líderes evangélicos famosos, talvez tentando provar que são moderninhos, cheios de graça e amor, seguem o dogma politicamente correto da tolerância e diversidade e já não mostram disposição de condenar o pecado? Pior: e quando eles dão entrevistas para igrejas onde o pecado é celebrado como bênção em vez de maldição?
Não há dúvida de que uma igreja gay não tentaria entrevistar um cristão que crê e prega que Jesus liberta os homens do pecado homossexual. Tal entrevista poderia expor muitos à chance de conhecer a graça salvadora e libertadora do Evangelho. Mas quando uma igreja gay percebe que um evangélico famoso tem, de uma forma ou de outra, posicionamentos religiosos que se desviam do padrão bíblico, uma entrevista é uma possibilidade grande.

Uma entrevista reveladora

É o que aconteceu no caso de Philip Yancey. Ele deu uma surpreendente entrevista para Candace Chellew-Hodge, fundadora de Whosoever, uma revista eletrônica para gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros... cristãos. Essa não é uma revista para cristãos que lutam contra tendências homossexuais, mas para que gays possam se sentir confortáveis e tranqüilos com seu pecado e ao mesmo tempo professar uma fé pretensamente bíblica.
Aliás, Candace argumenta ao explicar sua missão: “A homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”. Candace é pastora de uma igreja que aceita gays assumidos e não-arrependidos não só entre o povo, mas também na liderança.
A conversa entre Candace e Yancey, intitulada “Impressionado com a Graça”, é bastante amigável e mostra dois lados de uma mesma moeda: de um lado, alguém que está satisfeita com sua condição homossexual, não quer se arrepender nem mudar de vida, mas não abre mão de sua identificação cristã; do outro lado, um famoso escritor evangélico que está tranqüilo quanto a essa postura. As declarações a seguir são do próprio Yancey, em sua entrevista à pastora lésbica:
“Tenho freqüentado igrejas gays e lésbicas e fico triste que a maioria das igrejas evangélicas não tenha espaço para os homossexuais. Encontrei cristãos maravilhosos e comprometidos nas igrejas ICM (Igreja Cristã Metropolitana, uma denominação que defende o estilo de vida homossexual). Eu queria que as outras igrejas se beneficiassem da fé desses cristãos gays”.
“Durante anos, Mel White foi um dos meus amigos mais íntimos antes que ele me revelasse sua orientação sexual. (A propósito, ele ainda é meu amigo.)… Quando as pessoas me perguntam como é que consigo manter amizade com um pecador como Mel, responde perguntando como Mel consegue manter amizade com um pecador como eu. Mesmo se eu concluir que toda conduta homossexual é errada, como querem muitos cristãos conservadores, sou compelido a responder em amor”.
“No que se refere a assuntos de doutrinas, como a ordenação de pastores gays e lésbicos, fico confuso… Francamente, não sei a resposta para essas questões”.
“Obviamente, se uma igreja está dizendo que você precisa abandonar a orientação sexual, essa igreja precisa receber educação”.
“Já estive em igrejas gays e lésbicas cujo fervor e compromisso deixariam a maioria das igrejas evangélicas mortas de vergonha”.
Em outra entrevista igualmente reveladora ao site Interference, de fãs da banda U2, Yancey respondeu que seu autor favorito é Frederick Buechner. Buechner é pastor e teólogo da PCUSA, denominação presbiteriana liberal dos Estados Unidos. Essa denominação “abençoa” uniões homossexuais, e tal postura tem custado a perda de congregações mais conservadoras, que se recusam a abandonar os ensinamentos da Bíblia sobre o homossexualismo.
Buechner está em perfeita sintonia com sua denominação. Ele declarou: “Dizer que moralmente, espiritualmente e humanamente a homossexualidade é sempre má parece tão absurdo quanto dizer que nos mesmos termos a heterossexualidade é sempre boa, ou vice-versa”.
A predileção de Yancey por Frederick Buechner indica também uma sintonia. Isso mostra que Yancey não está sozinho em sua “graça”. Buechner e sua denominação parecem estar bem perto ou junto dele em pensamentos e ideais.

Graça sem transformação?

Em entrevista à revista Enfoque Gospel, Yancey assegura que seu compromisso com a tolerância e a diversidade (conceitos sagradíssimos na sociedade neopagã moderna) tem como motivação a graça e o amor:
Procuro não fazer um julgamento rígido sobre [o homossexualismo], porque, a partir do momento em que julga, você perde metade das pessoas que devem ouvir o que tem a dizer. Falo do que tenho certeza, e tenho certeza da maneira como devemos tratar as pessoas que fazem as coisas de uma forma diferente da que a gente faz e até mesmo com as pessoas que fazem coisas que desaprovamos fortemente. É isso que significa graça. Se alguém é igual a mim, não preciso de graça. Eu preciso da graça para quem é diferente de mim. Então, o que aprendi com o meu amigo foi que ele teve de ter muita graça em relação a mim, também, porque eu trabalho para a revista Christianity Today, que é uma revista que faz afirmações contra o homossexualismo. Então, é tão difícil para o Mel White ser meu amigo quanto é para mim ser amigo dele. Ao contrário de algumas pessoas, não acho que o homossexualismo seja uma opção, que Mel White e outras pessoas simplesmente decidiram ser homossexuais. É algo que está profundo na identidade dele, assim como a minha heterossexualidade é profunda em minha identidade. Não acordei pensando: “Acho que eu vou ser heterossexual.” Eu sou! Penso que com o Mel é a mesma coisa.
Não, Yancey não está falando de mostrar graça e amor para homens e mulheres que têm desejos homossexuais e querem se libertar de seu pecado. Ele está falando de homens e mulheres que estão determinados a viver no pecado homossexual e a defender sua escolha errada com interpretações distorcidas e cruéis da Palavra de Deus.
Ele fala de indivíduos que buscaram igrejas homossexuais para poderem exercer livremente seus impulsos sexuais. Ele está falando de pessoas que, com uma interpretação pervertida da Palavra de Deus, conciliaram o Cristianismo e o homossexualismo em suas mentes. Ele está falando de gays que namoram e se “casam” crendo receber a bênção de Deus.
Yancey se esquiva de dar respostas diretas, objetivas e claras sobre o homossexualismo. Ele prefere, diante do público e da fama, manter-se ambíguo, como se fosse possível conviver com a verdadeira graça sem experimentar nenhum tipo de transformação.
Será que Yancey já leu a primeira epístola de João? Será que ele crê na Bíblia? O quanto em Yancey é ignorância? O quanto nele é estratégia deliberada?
Yancey se esconde atrás da ambigüidade, mas a Palavra de Deus é muito objetiva e clara sobre o pecado homossexual. Crer que “a homossexualidade, como conhecemos hoje, não é condenada em nenhum lugar da Bíblia”, tal como afirma a pastora lésbica que o entrevistou, equivale praticamente a assumir uma fé esotérica ao atribuir significados diferentes a passagens tão claras como Gênesis 1:27, Marcos 10:6, Levítico 18:22, 1 Coríntios 6:9 e Romanos 1:18-32. Os esotéricos são aqueles que seguem orgulhosamente sistemas de crenças que dependem de conhecimentos e estudos especiais, fora de alcance dos simples. Mas a fé bíblica é para os simples. Nunca perca isso de vista.

Amor sem necessidade de obediência?

Onde não há obediência ao que Deus manda, não há fé verdadeira na Pessoa de Jesus Cristo. Em Deus, amor e obediência se complementam. É o que enfatiza o mesmo apóstolo João:
“Assim sabemos que amamos os filhos de Deus: amando a Deus e obedecendo aos seus mandamentos. Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados. O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. (1 João 5:2-5 NVI)
Em sua primeira epístola, João — que é conhecido como Apóstolo do amor — faz a diferença entre dois tipos de postura diante do pecado. Na primeira, o pecador reconhece que é pecador, arrepende-se e luta com lágrimas diante de Deus para se santificar. É a postura dos cristãos: quedas ocasionais caracterizam sua jornada, mas ele tem a garantia da vitória final em Cristo. A eles o apóstolo diz:
“Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”. (1 João 2:1)
Na segunda postura, o pecador não reconhece que é pecador — pelo menos, não a ponto de desejar mudança. Continua insistindo nos mesmos pecados e jamais se arrepende. É a postura dos incrédulos que freqüentam igrejas. Precisam ser alertados e confrontados para que se convertam verdadeiramente. A eles João diz:
“Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”. (1 João 3:6)
É certo que devemos ter paciência com os freqüentadores da igreja que ainda não se converteram. O ensino e a pregação da Palavra são poderosos instrumentos de mudança na vida das pessoas. Em outras situações, se conhecemos cristãos em pecado, é necessário exortar, com carinho, para que deixem o pecado.

A verdadeira graça transforma

O fator essencial de mudança é a graça de Deus.
“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo”. (Tito 3:11-13 NVI)
A verdadeira graça de Deus não deixa ninguém atolado no pecado, nem é contrária aos mandamentos claros de Deus. A graça dele salva e nos ensina a renunciar ao pecado e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente. Com relação às graças estranhas que são vividas e pregadas por celebridades evangélicas, há quase 2.000 o Apóstolo Paulo já alertava:
“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. (2 Timóteo 4:3-4 NVI)
“Alguns se infiltraram no meio de vocês sem serem percebidos… Eles usam a graça de Deus como desculpa para a liberdade sexual…” (Judas 1:4 GW)
Infelizmente, os ídolos que o público segue não são apenas artistas e cantores que são imitados e viram moda. São também personalidades evangélicas que fazem sucesso por dizerem o que está na moda, por pregarem um “evangelho” agradável, sem compromisso, sem cruz, sem sangue, sem dor e sem libertação.
“Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. (1 João 5:21)

Sucesso garantido pela ideologia

Yancey não é ídolo por acaso. Ele tem sido aclamado nos círculos cristãos esquerdistas do mundo inteiro. No Brasil, basta que se recite enfadonhamente o menu da esquerda para se virar ídolo. Qualquer evangélico que ouse contrariar essa ideologia atrai a ira das galinhas politicamente histéricas, que só se contentam com a Teologia da Libertação, que fatalmente liberta os homens da Verdade, roubando-lhes toda chance de salvação no Evangelho de Jesus Cristo. É por isso que Yancey não é alvo de crítica de evangélicos esquerdistas. Seu “evangelho” (ou seja lá o que ele chame sua pregação) traz uma graça colorida que não incomoda nem o diabo nem os esquerdistas nem o pecado.
E quando o pecado não incomoda, tudo se torna possível. O ultra-esquerdista Jim Wallis, presidente de Sojourners e amigo de Yancey, está participando de uma iniciativa de aproximação cristã aos muçulmanos. Não por acaso, o próprio Yancey tem essa maneira de pensar, conforme ele mesmo declarou na revista Christianity Today:
“Talvez nossa época precise de um novo tipo de movimento ecumênico: não de doutrina, nem mesmo de unidade religiosa, mas um movimento ecumênico que seja edificado no que judeus, cristãos e muçulmanos têm em comum… Aliás, judeus, cristãos e muçulmanos têm muito em comum”.
Em entrevista à revista ultra-esquerdista Sojourner, Yancey fez um comentário que revela que ele está consciente do que está fazendo. No comentário, ele próprio indica que as pessoas é que não estão conseguindo ver o que ele está fazendo! Ele diz:
Eu mesmo me surpreendo com o fato de que consigo escapar de críticas e rejeições pelas coisas que escrevo. Quando enviei meu manuscrito de “Maravilhosa Graça”, eu disse para minha esposa Janet: “Acho que provavelmente este é o último livro que o mercado evangélico vai tolerar de mim”. Meu livro tem um capítulo inteiro sobre Mel White, que é agora um ativista gay, e tem um capítulo inteiro sobre Bill CIinton, que não é o presidente mais favorecido dos evangélicos.
Mesmo se considerando evangélico, Bill Clinton é fã das obras do bruxo Paulo Coelho. Ele foi também o presidente mais pró-aborto e pró-homossexualismo que os EUA já tiveram. Apesar disso, num artigo em Christianity Today, Yancey elogiou Clinton como “um homem de fé num mundo que não tem consideração pela fé”. Elogiar o esquerdista Clinton e criticar o conservador Bush é atitude padrão para garantir a própria sobrevivência, sucesso e prestígio no meio da mídia esquerdista. Yancey tem feito as duas coisas.
No mundo secular, os esquerdistas são amigos de ativistas homossexuais. Por pura coincidência, Yancey tem a mesma inclinação. Mel White, amigo de Yancey, dirige o grupo homossexual radical Soulforce, que faz pressão para que instituições evangélicas conservadoras abandonem suas posições bíblicas e incorporem a agenda homossexual.
Não há dúvida de que ao defenderem e conciliarem o Cristianismo com comportamento homossexual, casamento gay, adoção de crianças por “casais” gays e ordenação de pastores gays, Mel White, Candace Chellew-Hodge e outros ativistas homossexuais encapuzados de cristãos estão pregando heresia. E a Palavra de Deus tem apenas um conselho para os cristãos genuínos lidarem com heresia:
“Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o”. (Tito 3:10 ACF)
O problema não é que White e outros ativistas homossexuais “cristãos” sejam pecadores. O problema é que eles se dizem cristãos e estão determinados a usar a Bíblia para continuar no pecado homossexual. Eles não querem nada com arrependimento! De novo, a Palavra de Deus reforça o conselho de afastamento:
“Estou lhes escrevendo que não devem associar-se com qualquer que, dizendo-se irmão, seja imoral, avarento, idólatra, caluniador, alcoólatra ou ladrão. Com tais pessoas vocês nem devem comer”. (1 Coríntios 5:11 NVI)
No entanto, Yancey insiste em não admoestar nem evitar. Ele defende que manter amizade com um ex-evangélico que hoje militantemente promove e impõe a agenda homossexual sobre as igrejas evangélicas é mostrar graça e amor. Ele não vê como amor a orientação da Palavra de Deus em Tito 3:10 e 1 Coríntios 5:11.
Acerca dessa questão, Andy Comiskey, que dirige um ministério de resgate para pessoas que desejam abandonar o homossexualismo, diz:
“Yancey, autor de vários livros, apresentou White em seu livro What’s So Amazing About Grace?, exibindo White e sua amizade com ele como exemplo forte da graça de Deus. Embora o autor não abrace todas as escolhas de White, Yancey dá destaque a um homem que se tornou o mais influente cristão gay de nossa época. Inadvertidamente, o autor cria uma ponte maligna entre um falso profeta (White) e milhares de leitores que estão buscando clareza na área da homossexualidade. Talvez o fato de que Yancey tenha incluído White em seu livro seja exemplo de alguém que “se introduziu com dissimulação” em nosso meio a fim de “transformar em libertinagem a graça de nosso Deus” (Judas 4).”
A graça de Yancey ensina a aceitar os pecadores não-arrependidos sem necessidade e abertura para salvação e libertação, e sem nenhuma necessidade de admoestar e evitar os que defendem o homossexualismo com argumentos bíblicos.
Entretanto, existe uma verdade biblicamente inegável, que supera todas as fantasias que cultivemos sobre a graça: Quem conhece de fato a graça de Deus muda de vida. Quando era homossexual, Andy Comiskey conheceu essa graça. Depois de experimentá-la, ele abandonou o homossexualismo e agora se esforça para transmitir aos seus amigos a graça que salva e liberta. Hoje ele faz o que pode para alertar contra o perigo da graça sem a verdade, onde ele destaca três expoentes desse tipo de graça: Brennan Manning, Lewis Smedes e o próprio Yancey.
O testemunho ambíguo e fácil de Yancey faz multidões de fãs e deixa os pecadores homossexuais confortáveis e tranqüilos em sua condição. E deixa o próprio Yancey confortável e tranqüilo na fama, no bolso e na vendagem de seus livros. O testemunho do ex-homossexual Comiskey simplesmente os desafia a experimentar a mesma transformação que ele próprio recebeu.
A graça que transforma é inconfundível e inigualável.
Fonte: www.juliosevero.com.br; www.juliosevero.blogspot.com

A VIDA CRISTÃ NA TEOLOGIA DE PAULO

Chaves Teológicas para entender a doutrina paulina da Nova Vida em Cristo e a Vida Cristã nas cartas do Apóstolo Paulo.
Prof. Denes Izidro

Para quem quer entender a vida cristã à luz de Paulo e do Novo Testamento – um resgate da cosmovisão apostólica sobre o cristão e sua vida de fidelidade a Deus em um mundo de descrentes dentro e fora da Igreja Contemporânea.

Esse curso tem por objetivo o resgate da doutrina apostólica para os nossos dias tendo em vista as atuais distorções do Evangelho de Jesus Cristo no que diz respeito ao conceito de Cristão, Igreja e Vida Cristã.

Esse curso bíblico é para você que prega ou deseja pregar e viver um Evangelho genuinamente bíblico e apostólico.
Dias: 5 Segundas-feiras

Horários: 19:30-22:00 hs.

31/10 - Outubro
 07-14-21-28/11 - Novembro
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Local: SEBI-Sociedade de Estudos Bíblicos Interdisciplinares
QNA 36 CS 16 – Taguatinga Norte

Contato: 61 32578596/85321437
Investimento: 80,00 R$

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